segunda-feira, 11 de abril de 2011

“O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros.”

Juventude

Social Democrata

Comissão Política de Secção de Fornos de Algodres

A vinda do Fundo Monetário Internacional, ao qual pertencemos desde 1961, tem causado muita divergência. De recordar, que o dito fundo já foi chamado a “socorrer” o nosso país por duas vezes: em 1977 e em 1983 por governos (ambos) liderados por Mário Soares. Em 1977 e 1983, o desemprego era preocupante (7% e 11% da população activa, respectivamente), a inflação era crescente (1977), os bens foram racionados (1977), a moeda nacional desvalorizou (1977) e a dívida externa era galopante (1983).

O pacote de medidas incluiu: reduções salariais, aumento de impostos, redução do investimento público e cortes nos subsídios de Natal entre outras.

O país enfrenta novas dificuldades.

Em 2009, quando a crise internacional estava a abrandar e alguns países começavam a retomar o crescimento e a equilibrar o Saldo Orçamental, o governo socialista decidiu aumentar os salários dos funcionários públicos e arrancar com alguns investimentos públicos, o que veio acentuar o desequilíbrio das contas públicas, estas medidas expansionistas seriam justificáveis se fossem direccionadas para induzir o crescimento económico, no entanto além de um défice no saldo orçamental, Portugal entrou em recessão. Antes de Setembro de 2009, todos nós recordamos o governo a anunciar que a crise acabara, quando o óbvio era que a dura realidade estava para vir. Após Setembro de 2009, na “boca do governo” o mundo mudaria umas poucas de vezes

O défice orçamental de 2009 previsto pelo Governo seria 2,2%, no início de 2010 verificou-se que tinha sido 8,6% e há pouco tempo foi revisto para 10%. Além de que a dívida externa é hoje quase 100% do PIB. É o resultado de políticas ao serviço do interesse partidário… (É bom recordar que em 2009 houve eleições!!! Por isso é que tomaram as medidas em cima enunciadas.)

Como é que os credores podem confiar num país que comete este tipo de erros? Não podem! Desde 2010 que os credores começaram a pressionar, e as taxas de juro da dívida pública dispararam.

O governo teve que tomar medidas de austeridade, e como não dispunha de maioria absoluta no parlamento, o PSD, numa atitude de responsabilidade e tentando ajudar a recuperar a credibilidade do país, apesar de ser enxovalhado em praça pública pelo próprio governo, viabilizou: o Orçamento de Estado de 2010 e 2011 e o Programa de Estabilidade e Crescimento I, II e III. O que é certo é que faltaram as grandes reformas que o país precisa, e estes programas não inverteram o sentido ascendente das taxas de juros e não evitaram os cortes no rating da República, não foi com a rejeição do PEC IV que as taxas de juro dispararam, elas já tinham um trajecto ascendente desde 2009.

O próprio Ministro das Finanças definiu o tecto de 7% para accionar a ajuda externa, no entanto essa marca foi rapidamente ultrapassada (Outubro de 2010) e o país viveu numa verdadeira esquizofrenia em que o governo desmentia a realidade e parecia habitar num país que estava maravilhoso e que obviamente não era o nosso.

Há muito que o país se financiava com taxas insuportáveis, que mais tarde iriamos ter que pagar. Além de que os Bancos nacionais já eram os principais financiadores do estado, e estes, fruto de cortes no próprio e no rating (má imagem) do país, já só se financiavam no Banco Central Europeu. As dificuldades de financiamento além de provocarem problemas de liquidez no Estado, também abrandam o investimento de toda a economia.

O FMI não é o problema nem a solução, a “ajuda” do FMI é uma necessidade, só peca por tardia, arrastar estas dificuldades de financiamento foi mais um dos actos de irresponsabilidade do governo socialista.

As medidas serão duras, não há dúvida: corte nos salários, corte nas pensões mais elevadas, congelamento de pensões mais pequenas, aumento de impostos etc.

Neste âmbito, será necessário um governo estável e maioritário para que as medidas passem também por reformas estruturais como a eliminação de alguns cargos públicos, institutos e fundações, pela privatização de empresas que esbanjam recursos e que podem ter alternativas mais eficientes no sector privado etc, e que evitem assim o recurso exagerado ao corte nos rendimentos dos portugueses.

É sabido que medidas de austeridade só acentuam a recessão, mas a alternativa é ficar sem financiamento e levar o país para a “bancarrota”. Torna-se assim necessário que o pacote de medidas a acertar com o FMI, com a Comissão Europeia e com o BCE contenha também medidas de relançamento da economia e que haja finalmente um PEC também direccionado para o crescimento.

Há que sublinhar também que a “ajuda” do FMI contém taxas de juro de cerca de 4%, e que o fundo de resgate europeu inclui taxas de cerca de 5%, ou seja, os nossos parceiros europeus cobram um juro superior ao FMI; até nisso o 1ºMinistro português falhou, não exercendo devidamente influência sobre os seus congéneres europeus.

O próximo governo terá a missão de recuperar a confiança dos mercados que nos financiam e também devolver a esperança a todos nós: aplicando reformas, falando verdade e não escondendo a realidade aos financiadores e aos portugueses.

A mudança é solução e é essencial porque como dizia a ex-1ª Ministra britânica, Margaret Tatcher: “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros.”. E parece que esse já acabou…


Fornos de Algodres, 11 de Abril de 2011

A Comissão Política de Secção da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Portagens na A25 é «machadada» para o interior

Portagens na A25 é «machadada» para o interior







José Miranda denuncia contradições do Governo na aplicação de portagens
José Miranda denuncia contradições do Governo na aplicação de portagens
O presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres considera que a introdução de portagens na auto-estrada A25 (Aveiro/Vilar Formoso) constitui uma «machadada» para o interior do país. «É mais uma machadada para o interior, feita por quem tem sempre na boca o interior», afirmou, em declarações à Lusa, o autarca José Miranda (PSD). Acrescentou que a medida do Governo «vai penalizar ainda mais o interior do país», alegando que «vive-se um clima de recessão económica e qualquer imposto adicional às despesas de qualquer cidadão» vem agudizar a situação. «Numa zona do interior como a nossa, os ordenados são mais baixos e há menos emprego», apontou o autarca, para salientar que o pagamento de portagens originará dificuldades económicas a quem utiliza aquela autoestrada que foi construída em regime de SCUT (Sem Custos para o Utilizador). Exemplificou dizendo que a Câmara Municipal a que preside possui cerca de vinte funcionários que residem em Viseu e utilizam diariamente a auto-estrada A25. José Miranda também está contra as portagens naquela via que serve o seu concelho, integrado no distrito da Guarda, por verificar que a construção da A25 «foi um alargamento» do antigo IP5, denunciando que «os custos que o Estado teve com ela são completamente diferentes daqueles que teve com as auto-estradas construídas de raiz». Por outro lado, diz não compreender que o custo por quilómetro seja, pelas indicações que possui, «dos mais caros que existe em Portugal», situação que considera «incompreensível». «Em vez de haver uma discriminação positiva para regiões onde há dificuldades para as pessoas viverem», o Governo aumenta essas dificuldades com a introdução de portagens, declarou. O autarca de Fornos de Algodres disse que a aplicação de portagens na A25, a partir de 15 de abril, é «um facto consumado», não restando outra alternativa a não ser «a indignação, por o PS sempre ser um partido contra as portagens». Referiu que o primeiro-ministro «está em contradição» nesta matéria, porque em campanha eleitoral disse que aquela auto-estrada «nunca teria portagens».


in Porta da Estrela

quarta-feira, 23 de março de 2011

Posição Pessoal - André Braga


Escrevo não como Secretário-Geral da CPS da JSD de Fornos de Algodres, mas como jovem, como cidadão do interior, como estudante de Economia e como Português. Nos últimos tempos, bem à moda portuguesa, “ressuscitou-se” um assunto que já estava arrumado e até legislado há relativamente muito tempo, e deixou de se falar no essencial (desemprego, juros da dívida pública etc.). Sendo uma matéria importante, por menos prioritária que seja, merece uma reflexão. Friso, que se trata de uma opinião pessoal, porque apesar de integrar uma estrutura local de um partido nacional, tenho opinião própria, e a democracia é caracterizada pela pluralidade, a oposição concelhia ao se afirmar contra a introdução de portagens, e ao votar contra a moção apresentada na Assembleia Municipal, só demonstra a sua “submissão ao Chefe”. No entanto, no essencial não divirjo muito, tanto do PSD nacional como do PSD Local.


É importante realçar alguns pressupostos:


Cabe ao governo governar!


2º O PSD não dispõe de maioria seja simples ou maioritária na Assembleia da República, pelo que a aprovação de medidas não precisam de depender do PSD, havendo a possibilidade do partido de governo obter apoio junto a outros partidos da oposição. Ou seja, se é contra algumas “exigências” tem alternativas.


A Introdução de portagens serviria, supostamente, para aliviar a carga fiscal, sendo suficiente para pagar a manutenção das ex-SCUTS. (Para que eu, que não utilizo a Via do Infante, não tenha que a pagar indirectamente pela via de impostos. A tal lógica do utilizador-pagador.)


O governo mais uma vez falhou, o governo quis introduzir as portagens, mas não fez as contas certas, e além de pagarmos portagens continuaremos a ser “asfixiados” fiscalmente. As portagens serão cobradas por empresas e mesmo assim o Estado continuará a pagar-lhes a manutenção.


Realço o facto de que o Governo teve a possibilidade de não introduzir portagens em nenhuma das SCUTS, o PSD não exigiu a introdução de portagens no interior, o Governo podia, se é assim tão defensor do interior, ter simplesmente recusado introduzir as portagens ou até encontrar entendimento com os outros partidos, mas mais uma vez escolheu o caminho mais fácil: Introduzi-las e fazer com que o PSD levasse a culpa. Mais um número político bem ao jeito de Sócrates e companhia. Aliás, foi apresentada uma proposta na Assembleia para a suspensão das portagens; porque é que o PS não a aprovou? Os votos do PS, juntamente com os partidos de esquerda, chegariam para suspender a medida, mas não o fez…


Mais: a introdução de portagens poderia ser evitada se o Governo fizesse o seu trabalho, e diminuísse algumas das despesas dispensáveis.


A defesa do Interior é essencial, o país vive a três velocidades (Lisboa, Litoral e Interior). Não se pode é esquecer que o País como um todo tem que crescer economicamente, não podemos aspirar a uma região menos fragilizada, quando o nosso país vive sistematicamente em crise. Se o governo é assim tão defensor do interior, como querem afirmar, porque é que não contribui para a diminuição do desfasamento entre o interior e o litoral, por exemplo através das transferências que faz para as Autarquias? As autarquias do litoral por serem superiores em termos de habitantes têm receitas exponencialmente maiores, as transferências do estado em vez de atenuarem essa diferença, não o fazem…


A luta pelo não pagamento de tudo e mais alguma coisa faz parte dum certo complexo de inferioridade, no meu entender a luta devia centrar-se em exigir melhores condições, mais investimento e mais emprego nas nossas terras. A criação de emprego e de investimento não acontece apenas pela presença ou não de portagens, como se provou nos últimos anos. Agora que é uma redução do nosso poder de compra é, obviamente, e todos vamos ser afectados sem excepção.


Há dinheiro mal direccionado no Estado, veja-se as enormes dívidas das empresas públicas, porque é que parte desse dinheiro não é canalizado para o incentivo ao investimento no interior e à criação de emprego?


A asfixia fiscal é outro das graves entraves ao investimento seja no interior ou no litoral, a diferenciação em taxas como o IRC ou outros impostos poderia ser a alavanca ao desenvolvimento do nosso interior.


Isto sim certamente atrairia mais investimento!


Há que ter PRIORIDADES!


Finalizo sublinhando novamente: o Governo é Socialista; o PS pode aprovar medidas sem o PSD, se tiver o apoio do CDS-PP ou da esquerda parlamentar, ou seja se discorda da posição do PSD tem outras alternativas de entendimento; o PSD não exigiu a introdução de portagens no interior, deu a hipótese de não se introduzir em lugar algum, o PS recusou; o PS poderia ter votado na Assembleia a proposta de suspensão das portagens mas não o fez. É o governo que assina os decretos. Não poderia ser mais claro de quem é a responsabilidade. Falar verdade não faz parte das capacidades do Engenheiro Sócrates.



Com os melhores cumprimentos,


15 de Março de 2011

André Braga

domingo, 20 de março de 2011

O super-cão que vai salvar o comércio local é o mesmo dos 150 000 postos de trabalho?????

Juventude

Social Democrata

Comissão Política de Secção de Fornos de Algodres

A Comissão Política de Secção de Fornos de Algodres, torna publica as seguintes declarações:


A secção da JS do nosso concelho decidiu realizar uma conferência destinada a discutir o estado do comércio local e, supostamente, a apresentar soluções para o futuro. Supostamente!

A conferência está a ser publicitada por um cartaz que indica a presença do Secretário de Estado (?!) da JS, o que por si só já evidencia a mentalidade socialista que acaba por confundir o próprio partido com o Estado. Mas, mais grave, ainda, nos pareceu o vídeo promocional que a JS local criou.

O vídeo trata a problemática do comércio local de forma infantil, vulgar e ridícula. Acreditar que o Super-Homem (ou melhor: Super-Cão) vai salvar o comércio local, é evidenciar a forma fantasiosa e lunática como o Partido Socialista local e nacional tratam os problemas da população.

O comércio local merece toda a atenção de todos os agentes políticos, mas é uma matéria, que tal como outras, merece ser tratada com toda a dignidade, respeito e elevação.

No dito vídeo promocional, a JS apresenta ainda as razões para a decadência do comércio local, afirmando que cada vez mais há menos pessoas no concelho, que cada vez mais as pessoas têm menos dinheiro e existem muitos centros comerciais nas redondezas para os quais as pessoas se deslocam para fazer as suas compras.

Falharam, uma vez mais, ao não enunciar as causas desses factos. E as causas são claras, o governo aumentou impostos (IVA, IRS e IRC) e fez cortes nas prestações sociais que agravaram ainda mais o poder de compra de todos os portugueses, incluindo os fornenses.

O governo prometeu a criação de mais de 150 mil postos de trabalho, mas falhou. Neste momento deparamo-nos com a maior taxa de desemprego desde o 25 de Abril, o que afasta cada vez mais as pessoas do interior, porque as poucas oportunidades de carreiras que existem estão concentradas no litoral.

Não nos devemos esquecer também, dos ataques directos ao comércio local, com as dezenas de medidas, muitas delas ridículas, impostas pela ASAE que levou muitos estabelecimentos a fechar portas.

Temos um governo que quer controlar toda a actividade económica e que asfixia fiscalmente principalmente as Pequenas e Médias Empresas. Ao longo dos últimos 15 anos de governação socialista assistimos a uma política de centralização e a um propositado esquecimento das zonas do interior, que viram cortadas tantas oportunidades de se desenvolverem. Hoje o resultado está à vista, um êxodo contínuo das gentes do interior.

A JSD de Fornos faz a seguinte pergunta à Juventude Socialista: que medidas o governo que apoiam, e os governos que apoiaram, tomaram pelo interior, pelos seus serviços, pelo seu comércio, pelas suas pessoas. E que soluções apresentaram o PS e a JS local ao longo de todos estes anos? Onde estiveram quando poderiam ter sido uma voz tão útil para tantos problemas que a nossa terra passa, já que estavam, e estão, numa posição privilegiada para dialogar com o governo. Onde estavam? Todos sabemos, não estavam, nunca estiveram. Não nos esquecemos.

Esperamos que a conferência seja produtiva, mas não será difícil encontrar os problemas e pensar soluções, todos sabemos quais são. Esperamos é que a Juventude socialista tenha a coragem de “apontar” o dedo aos reais responsáveis, a este governo que está podre e que apenas leva o nosso país cada vez mais para o fosso. Mas, se ao invés, for mais uma jogada de propaganda e de “aplauso” ao Partido Socialista e ao seu governo, perderá Fornos de Algodres, perderão as suas pessoas.

Assim a JSD de Fornos de Algodres repudia a forma como a JS promoveu esta conferência, tanto na forma como no conteúdo, mas espera muito sinceramente que a discussão seja produtiva e que traga soluções reais para esta problemática. A JSD de Fornos de Algodres espera ainda que a JS local esclareça se se revê nas medidas de austeridade que o Governo do PS implementou e quer implementar, medidas estas que “castram” o crescimento da economia do nosso país, da nossa terra.

Nós sempre tivemos e teremos orgulho em dizer: Nós somos de Fornos de Algodres!


Fornos de Algodres, 19 de Março de 2011

A Comissão Política de Secção da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres




segunda-feira, 14 de março de 2011

Rotunda de Fornos de Algodres elogiada na imprensa local

SECÇÃO: Nem tudo vai mal

Uma boa imagem vale mais que mil palavras


A nova rotunda de acesso à vila de Fornos de Algodres está com uma nova imagem. Nada como um bom arranjo para que o espaço ganhe outra centralidade, uma vez que se trata de um local de passagem para vários pontos do distrito da Guarda. Com algumas plantas e pequenas pedras decorativas, o espaço está agora embelezado o que valoriza a zona.

in Nova Guarda

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Moção “contra a introdução de portagens na A25”

Realizou-se hoje a reunião da Assembleia Municipal de Fornos de Algodres, tendo a bancada do PSD apresentado a moção que abaixo se reproduz e que contou com os votos favoráveis das bacadas do PSD e do CDS, tendo-se registado da parte da bancada do PS 1 abstenção e 7 votos contra.

Moção "contra a introdução de portagens na A25"

Provavelmente, hoje tem lugar a última reunião da Assembleia Municipal de Fornos de Algodres ainda sem portagens na principal via de acesso ao nosso concelho: a “A25”.

Foi no passado dia 22 de Setembro que o Governo, através da publicação de uma resolução do Conselho de Ministros, deliberou “adoptar o princípio da universalidade na implementação do regime de cobrança de taxas de portagem em todas as auto-estradas sem custos para o utilizador… até 15 de Abril de 2011, nos termos de diploma legal a aprovar.”

Com esta resolução, o Governo rasga mais uma das suas promessas eleitorais, e prejudica, mais uma vez, as populações das zonas mais desfavorecidas do interior.

De facto, o modelo das SCUTS – as apelidadas “auto-estradas grátis” – revelou-se um desastre financeiro para o país e, agora, a consequência é desastrosa: como estas estradas foram construídas sobre o traçado dos anteriores itinerários principais, as populações do interior vêem-se agora numa situação em que não terão alternativa senão pagar as taxas exigidas pelo Governo para fazer um percurso pelo qual, durante anos, não tiveram de despender um cêntimo. As pessoas e, sobretudo, as empresas foram tomando as suas decisões de vida e de investimento de acordo com a ideia que durante anos lhes foi vendida e que, ao fim de vários anos, se revelou mais um logro.

Será que o Governo pensou nas consequências que esta medida terá para a criação de emprego e fixação de população no interior? Como poderão as famílias que necessitam de se deslocar diariamente para o seu local de trabalho utilizando estas vias suportar, depois do corte nos salários, depois de sucessivos aumentos de impostos, depois dos aumentos na saúde, nos medicamentos, depois do corte em todas as prestações sociais, mais um golpe no seu orçamento familiar?

E para as Câmaras? Não houve um único ano desde 2005 sem que os municípios vissem o seu orçamento negativamente afectado por medidas do Governo. A única excepção foi no ano anterior às últimas legislativas em que o Governo aumentou as transferências para os municípios em 2,9% para, logo após as eleições, as cortar em 5%. Com a introdução de portagens, as Câmaras não terão capacidade de suportar o custo de manutenção das estradas municipais que sofrerão as consequências de um acréscimo de tráfego para o qual não foram projectadas.

E porque têm de ser sempre os mesmos a suportar o equilíbrio das contas públicas? Porque não faz o Governo o seu trabalho de casa reduzindo a despesa? É a receita das SCUTS que o Governo precisa para colmatar o aumento de despesa em 0,9% que, apesar dos cortes nos salários, se verificou em Janeiro de 2011? A despesa pública corrente primária aumentou entre 2007 e 2010 em mais de 10 mil milhões de euros!!! Não podemos aceitar que tenham de ser sempre os mais desfavorecidos a pagar por toda esta incompetência!

Por outro lado, o princípio da universalidade referido na resolução supra citada apenas seria justo se aplicado à CP, metro de Lisboa, metro do Porto, Carris e outras empresas do sector público que, ano após anos, apresentam défices escandalosos.

Assim, suportada pelos argumentos acima referidos, a Assembleia Municipal de Fornos de Algodres, reunida em sessão ordinária no dia 25 de Fevereiro de 2011, delibera:

1. Exigir do Governo a não introdução de portagens na A25 de forma a não prejudicar ainda mais as populações já tão sacrificadas do interior.

Fornos de Algodres, 25 de Fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Até Quando?

15 anos e cerca de 133 dias depois do Professor Cavaco Silva ter concluído o seu terceiro mandato (segundo completo), como 1ºMinistro de Portugal, o balanço não poderia ser pior. Portugal teve governos socialistas durante 12 desses 15 anos, com António Guterres que abandonou o seu segundo mandato afirmando que o país se encontrava num “pântano” e, com José Sócrates o 1ºministro das muitas promessas incumpríveis, o 1ºministro com o maior défice das contas públicas de sempre, o 1ºMinistro com o passado e o presente mais dúbio.

O resultado desta “era” não poderia ser mais claro: 25% de jovens desempregados, contas públicas descontroladas (SNS, educação e segurança social com buracos orçamentais assustadores), uma dívida externa elevada com juros insuportáveis etc. E para quê? O crescimento económico é irrisório e o nível de vida continua a ser incomparavelmente baixo em relação aos parceiros europeus. Mas, mesmo assim, sejamos realistas, vivemos acima das nossas possibilidades. Outros problemas (e porventura os mais graves) que o socialismo nos deixa são alguns hábitos que só nos prejudicam, adquirimos o hábito de pensar que tudo é de “borla” e de que tudo nos é devido e o hábito de depender do Estado indefinidamente. Tudo se resume a uma famosa frase da ex-1ª Ministra Britânica Margaret Thatcher: “o socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros. A “torneira” fechou, e agora?

Agora, o governo corta nos salários, aumenta os impostos, corta nas bolsas, alarga as taxas moderadoras, corta nos apoios sociais, aplica reformas curriculares atirando mais professores no Desemprego… (Afinal quem tem a tão temida “agenda neo-liberal”? Afinal quem destrói o tão defendido Estado Social?). Aplicando estes cortes à população portuguesa, qual o exemplo que o governo e o PS nos dão? Renovam a frota de automóveis, adquirem blindados para uma cimeira que só chegam depois, recusam reduzir o nº de deputados, entre outros exemplos.

Reduzir o nº de deputados ou acabar com os Governos Civis é uma “chatice”, já que são menos uns “tachos” para os “boys socialistas”, que acusam de ser mais uma tirada de demagogia e populismo. Sim, porque todos conhecemos todos os deputados que supostamente nos representam (!?), sim porque todos eles conhecem a realidade dos distritos que representam (!?) (ora veja-se o caso do líder parlamentar socialista, eleito pelo nosso distrito e oriundo do distrito do Porto. Quantas vezes intercedeu pelo distrito? Quantas vezes visitou o distrito sem ser em campanha?). Todos eles intervêm sistematicamente no plenário(!?)… CLARO QUE NÃO!!!

As trapalhadas e as medidas ridículas sucedem-se:

. Milhares de pessoas foram impedidas de exercer o direito de voto, por falta de competência do Ministério da Administração Interna, e ainda em relação às eleições segundo o Ministério existem quase 10milhões de eleitores inscritos, por outro lado segundo o Tribunal Constitucional existem pouco mais de 9milhões de eleitores, a que se deve esta clara diferença?

.Agora, os recém-nascidos são obrigados a ter Número de contribuinte, esta medida define claramente o futuro da nova geração: PAGAR… PAGAR… PAGAR…

.Os idosos são obrigados a efectuarem a declaração de IRS pela Internet, ora temos um país super moderno, qualquer dia até os sem-abrigo vão ter direito a um Magalhães, talvez ponham os professores que ficarão desempregados a dar aulas de informática, talvez…

E enquanto isto, uma vereadora da Câmara Municipal de Lisboa tem um assessor sem formação superior que aufere um salário de quase 4000€ mensais, e que recusa devolver à Segurança Social 41000€ auferidos indevidamente para criar o seu próprio posto de trabalho, quando já “trabalhava” na Câmara de Lisboa.

Até quando continuarão impunes?

Até quando o país viverá mergulhado na fantasia, enquanto a realidade é bem dura?

Até quando?

Cumprimentos,

O Secretário-geral da CPS da JSD de Fornos de Algodres

André Braga

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Em Fornos de Algodres a reflorestação é uma realidade!




Decorreu hoje na vila de Fornos de Algodres o ínicio da plantação de árvores no seguimento da campanha levada a efeito pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres " Um Serviço Uma Árvore Amiga", cuja finalidade é, por cada serviço efectuado pelo Bombeiros é plantada uma árvore no Município de Fornos de Algodres.


Esta iniciativa contou com os parceiros do projecto: Horto de Campo Grande, Escola Superior Agrária de Castelo Branco, Escola Superior Agrária de Bragança, CAO- Centro de Actividades Ocupacionais para Pessoas com Deficiência, Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres e Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, que durante a tarde de hoje plantaram 300 espécies de árvores ( Bétulas, Cerejeiras, catalpas, ciprestes, castanheiros, carvalhos alvarinhos e americanos e Plátanos).


A jornada de hoje contou com 17 alunos da EB 2,3/S de Fornos de Algodres, 13 elementos do CAO, 5 elementos da Câmara Municipal, 6 bombeiros e 1 elemento do Horto do Campo Grande.


Foi uma tarde de labuta na terra mas que tem um sentido bastante grande para Fornos de Algodres, os Bombeiros comprometem-se a plantar as 5.000 árvores e o primeiro passo já foi dado, agora com o apoio de todos iremos tornar a nossa terra mais verde e mais limpa. Tivemos hoje a oportunidade de ver Bombeiros com pás nas mãos, não a apagar um incêndio mas a plantar uma Árvore Amiga.


As restantes árvores serão plantadas oportunamente ficando a campanha de 2010 encerrada até ao próximo dia 21 de Março de 2011, Dia Internacional da Árvore.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Balanço de 2010 do Presidente da Câmara de Fornos de Algodres

O melhor de 2010
«O melhor foi a construção do Hotel e o SPA, cujas obras continuam, prevendo-se a inauguração em 2011».«Equilibrámos as finanças da autarquia e estamos a pagar a 15 dias».

O pior
«Os cortes do Governo, que quase inviabilizam qualquer investimento nas autarquias do Interior. Só no Município de Fornos são 500 mil euros/ano. Com estes cortes, o investimento está quase posto de lado e vamos ter que cortar também nalgumas despesas correntes.Se o Governo tivesse em atenção o papel social que cada autarquia desempenha no Interior do País, acho que devia ter feito uma discriminação mais positiva».

Perspectivas para 2011
«Vamos concluir, praticamente, só as obras que estão em execução, uma obra ou outra nova, e vamos aumentar os apoios sociais. Este ano vamos finalmente inaugurar a Central de Camionagem, o que acontecerá muito em breve, e contamos inaugurar também, durante o Verão, a requalificação do edifício escolar do 1º Ciclo, com Pré-Escolar, de Fornos de Algodres, num investimento de cerca de um milhão e duzentos mil euros.Continuam as obras da Biblioteca Municipal, que não serão concluídas este ano porque o Estado não paga. Prevemos acabar a Biblioteca em 2012. Se por acaso o dinheiro do Estado fluir, de modo a que nós consigamos responder aos nossos compromissos, nós acabá-la-emos também em 2011.Em 2010 já aumentámos alguns apoios sociais aos alunos que frequentam as escolas do Concelho, no domínio principalmente da oferta total dos livros do 1º Ciclo, alargámos o leque de pessoas abrangidas por refeições e transportes escolares e queremos, em 2011, reforçar este apoio social, alargando o conceito de pessoas carenciadas».
in Nova Guarda

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Assembleia Geral dos Bombeiros

Quem assistiu à Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres, no passado dia 27 de Dezembro, assistiu a uma sessão esclarecedora e que demonstrou a grande dinâmica da direcção da AHBVFA em prol dos bombeiros e de Fornos de Algodres, continuando a demonstrar ser uma das colectividades que mais lutam pelo desenvolvimento, e divulgação da nossa terra e que conta sempre com a apoio da população de todo o concelho.
Depois da apresentação das actividades feitas por Álvaro Melo, Presidente da Direcção que decorreram durante 2010, foi apresentado e aprovado o orçamento para 2011 e depois passou-se à eleição dos novos elementos dos orgãos sociais da AHBVFA aos quais concorria apenas uma lista, proposta pela anterior direcção, e que foi eleita. No entanto, também tivemos a oportunidade de assistir a uma tentativa de alguns sócios (2) fazerem de uma Assembleia Geral de uma instituição credível, transparente e dinâmica uma oportunidade para se mostrarem e tentarem dividir e lançarem confusão e mau estar dentro dos sócios e bombeiros presentes nesta Assembleia Geral, porque isto de dizerem, muito baixinho, que reconhecem o trabalho efectuado pela direcção e depois votam contra tudo, não é de quem está de boa fé para com os Bombeiros de Fornos de Algodres. Assim, faço votos para que a Direcção agora eleita faça o trabalho a que nos habituou e que é reconhecido a nível distrital e nacional, sendo uma referência para as outras Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, conforme foi dito pelos convidados de honra presentes aquando do 62º Aniversário.
E, já agora, deveriam ter a mesma atitude nas colectividades por onde passaram, ou já se esqueceram como deixaram a ADFA e outras?
Aproveito para desejar a todos quantos gostam e são AMIGOS dos BOMBEIROS votos de um 2011 com muita solidariedade e................Feliz.
Esperamos da nova equipa da AHBVFA e de todos os bombeiros da minha terra aquilo a que nos habituaram: trabalho e dedicação às populações.
E já agora,
Assino: ANÓNIMO

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Os valores que norteiam o PS

O Primeiro-Ministro José Socrátes e Secretário-Geral do Partido Socialista...







São estes os valores que tanto defendem??

- A Mentira e a Demagogia Política para resultados eleitorais???
Nós chamamos a isto, DESNORTE!!

O Partido Social Democrata em Fornos de Algodres, ao contrário do primeiro-ministro e do PS, não faz da mentira estratégia política.
Nós nunca escondemos nada, enfrentamos e assumimos o plano de reequilíbrio financeiro com responsabilidade, mesmo em época de eleições quando nos era menos favorável eleitoralmente. Não escondemos a dívida e muito menos a vasta obra da câmara municipal que lhe deu origem.

Nós não seguimos nem a norte nem a sul de ninguém, como não acreditamos no «Dom Sebastianismo» nem compactuamos com os «profetas do caos» ou em politicas sem resultados práticos.






Como diz a música de Jorge Palma:




"Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar"




CPS da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como dizia a nossa Vereadora e bem...

"No dia em que deixarem de falar mentiras sobre nós, nós deixaremos de falar verdades sobre eles"

Parece que a verdade incomoda!
Mas vamos continuar a dizer verdades!
Porque nós sempre vestimos a camisola de Fornos de Algodres!


CPS da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Novo portal da Câmara Municipal de Fornos de Algodres

Já estão “online” mais dois portais autárquicos do distrito que resultam da parceria dos municípios com a Guarda Digital. O portal do Município de Fornos de Algodres está “online” desde a semana passada. Enquanto o portal autárquico de Gouveia ficou disponível segunda-feira, dia 20 de Dezembro. Os novos portais surgem na sequência da estratégia de modernização administrativa adoptada pelas autarquias, com o objectivo de aproximar os órgãos autárquicos dos cidadãos. Nesse sentido, foram implementados portais com as mais recentes tecnologias existentes no mercado e que apostam num design renovado. Os portais foram construídos em plataforma Sharepoint e disponibilizam mais conteúdos, desde informação específica relacionada com o concelho até conteúdos de carácter mais lúdico e informativo. O gestor da Guarda Digital, Sérgio Duarte, destacou que os municípios «passam a ter uma ferramenta com outra dimensão e funcionalidades muito interessantes», que são comuns a todos os portais autárquicos desenvolvidos pela Guarda Digital. Em suma, já estão online dez portais autárquicos no distrito. O portal de Fornos de Algodres pode ser acedido em www.cm-fornosdealgodres.pt e o de Gouveia em http://www.cm-gouveia.pt/.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Comunicado da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres

Juventude

Social Democrata

Comissão Política de Secção de Fornos de Algodres

A Comissão Política de Secção de Fornos de Algodres, torna publica as seguintes declarações:


1 – Decorrido um ano das eleições autárquicas, a JSD de Fornos de Algodres quer enaltecer todo o esforço e empenho do executivo camarário eleito pelo Partido Social Democrata. Relembramos que, numas eleições, são várias as listas candidatas mas só existe uma vencedora, e, mais uma vez o nosso candidato Dr. José Miranda, recebeu a confiança da esmagadora maioria dos fornenses. Era a melhor e a única opção nestas eleições, tal como tem sido desde há 12 anos.

Os tempos são difíceis; o actual Governo Socialista fez cortes atrás de cortes e os municípios Social Democratas, como o nosso, sofrem essas mesmas medidas de forma exponencial. Basta lembrar os largos milhares de euros de prejuízo que o Governo causou ao nosso Concelho ao não aprovar o plano de reequilíbrio financeiro no prazo definido por lei.

É preciso, desta forma, uma grande força de vontade para lutar contra todas as adversidades expostas, mas temos a dizer que, força, coragem e sentido de responsabilidade, são adjectivos que não faltam às pessoas que representam a Social Democracia em terras de Fornos de Algodres. São estas as únicas armas que usamos, tendo como munições a verdade e o respeito pelo eleitorado fornense. Não compactuamos com aqueles que procuram passar um atestado de ignorância aos nossos concidadãos. A essência da democracia diz que esta é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos; não nos esqueçamos que o povo é soberano, e o povo de Fornos de Algodres é inteligente e sabe dar valor a quem o tem.

2 – A JSD de Fornos de Algodres quer, também, felicitar o militante da nossa concelhia - Hugo Miranda - não só pela sua recente eleição como vice-presidente da Comissão Política Nacional da JSD e desta forma ser o primeiro militante do distrito da Guarda a exercer tal cargo político, mas também porque nos mostramos solidários com uma das bandeiras que carrega e defende como ninguém - o interior - e, inerentes a esta bandeira, as desigualdades regionais e sociais que têm vitimizado a nossa região.

Funções de destaque não se adquirem do nada, conquistam-se com respeito e muito trabalho, e a JSD de Fornos de Algodres tem o orgulho de dizer que está na linha da frente no que concerne a fazer política de verdade.

Deixamos de parte todo o folclore do mundo da blogosfera, onde os visados não podem responder, e onde os que fazem acusações não dão a cara. Não achamos digno que se procure fazer política escondido por detrás do anonimato. Dessa forma, é fácil acusar e insinuar, sem que se possa ser responsabilizado; este não é um princípio da JSD, e este não é o caminho que queremos traçar na nossa geração.

Desse mundo saem imputações de cuja confirmação, passado um ano, continuamos à espera: continuamos à espera do dito fiscal nomeado pelo Governo Socialista que venha tomar conta da nossa Câmara Municipal e, desta forma, passe por cima da base da democracia e esqueça a vontade do povo de Fornos de Algodres; ou então das provas da divida dos 40 milhões, ou das pretensas ilegalidades do Hotel da Serra da Esgalhada???, A JSD não compactua com demagogia política e declarações “anónimas” meramente eleitoralistas.

Da mesma forma, a JSD rejeita o exibicionismo da solidariedade e da luta contra a pobreza pensando apenas em resultados políticos. Nós elogiamos sim, os que ajudam o próximo de forma discreta.

3 – Como já pudemos referir, temos um executivo que merece todo o nosso apoio e confiança, e que nos garante a execução escrupulosa do programa eleitoral ao qual nos comprometemos com os nossos habitantes; quando dizemos comprometemos, é com um sentido de responsabilidade próprio, pois também nós colaboramos e nos revemos neste projecto a 100%; o papel da JSD Fornos de Algodres passa por assegurar que esse mesmo programa seja cumprido, pois, assim, também nós veremos as nossas ideias a serem postas em prática.

A JSD de Fornos de Algodres não procura o protagonismo fácil ou barato. Procuramos, sim, garantir um país onde não só os jovens tenham um futuro, mas também onde os idosos tenham um presente.

No seguimento desta ideia, a JSD de Fornos de Algodres tem o orgulho de, no último congresso nacional da JSD, ter iniciado, em colaboração com toda a distrital da guarda, um movimento contra a inclusão das bolsas de estudo no decreto-lei 70/2010, diploma legislativo que veio lançar um rol imenso de constrições ao acesso a prestações sociais. Este decreto, contemplaria, entre outras injustiças, as seguintes situações: os estudantes poderiam perder acesso à bolsa de estudo apenas por o avô ter um complemento solidário para idoso; a contrario, também o facto de um avô beneficiar do complemento solidário para idoso seria prejudicado por o neto ter acesso a uma bolsa de estudo, cortando-lhe o complemento solidário.

Isto não é justiça social, isto é um desastre social. Se a intenção do Governo PS fosse concretizada, 30% dos jovens que no ano passado eram considerados carenciados, este ano iriam deixar de ser; isto seria cortar as pernas aos jovens em relação ao futuro.

Nós agimos: Ricardo Morgado, Presidente da CPS de Gouveia, foi o nosso porta-voz, o congresso foi unânime e, graças à força e irreverência da JSD, sensibilizámos o Partido, e a deputada Vânia Jesus deu também voz à JSD na Assembleia da República. Graças ao voto da JSD/PSD, a inclusão das bolsas foi chumbada, apenas com o voto contra do Partido Socialista. Hoje haverá jovens e idosos fornenses que continuarão a ter prestações sociais graças mais uma vez à JSD e ao PSD.

4 – Todos sabemos que a conjuntura é difícil. Os Portugueses já compreenderam bem o resultado de 15 anos de Socialismo. O PS prometeu 150 mil novos empregos, a taxa de desemprego subiu para números nunca vistos. A taxa de desemprego jovem já atinge os 23%! O PS prometeu controlar o défice e estamos com uma dívida pública record e as contas públicas estão em absoluto descontrolo. Prometeu crescimento económico e falhou. Percebemos que alguns não queiram falar destes assuntos, assumindo as suas responsabilidades, e prefiram realizar actividades lúdicas para distraírem os seus militantes do mal que o seu próprio partido está a fazer ao país.

Por todo o lado, já se percebeu o resultado de governar por soundbytes apenas pensando no próximo acto eleitoral e ignorando o futuro dos cidadãos. É hora de procurar uma alternativa para o Governo de Portugal. Após 15 anos a criar problemas, é hora de procurar uma alternativa que os resolva. Uma alternativa reformista, com soluções de longo prazo que protejam o nosso futuro enquanto país. Essa alternativa é o PSD. Na nossa história, foi sempre o PSD a ser chamado para resolver as crises mais graves criadas por outros. Mais uma vez, temos consciência do longo e difícil desafio que teremos pela frente. Saberemos estar à altura dos pergaminhos da nossa história colectiva. Podem confiar em nós.

Como dizia Francisco Sá Carneiro,

“A Democracia é difícil e exigente, mas dela não nos demitimos.”


5 – A JSD de Fornos de Algodres aproveita esta quadra natalícia para desejar a todos um Natal Feliz, repleto de Força, Confiança e Esperança!

Nós sempre tivemos e teremos orgulho em dizer: Nós somos de Fornos de Algodres!



Fornos de Algodres, 23 de Dezembro de 2010

A Comissão Política de Secção da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres


O Presidente da Comissão Política da JSD de Fornos de Algodres

Paulo Lopes

Nova Comissão Política de Secção da Juventude Social Democrata de Fornos de Algodres

A JSD de Fornos de Algodres elegeu recentemente uma nova Comissão Política de Secção. Dadas as circunstâncias dos tempos que correm, a responsabilidade é muita, mas a vontade de fazer mais e melhor é ainda maior.

Apresentou-se a sufrágio, uma lista que é única, não só por concorrer sozinha, mas também por ser única nos valores humanos que apresenta.

A lista D – “por uma j De causas”, é encabeçada pelo estudante universitário, Paulo Lopes, que conta na sua direcção com uma equipa totalmente rejuvenescida, reunindo um conjunto de jovens abaixo dos 25 anos, do nosso concelho. Juntam-se também a esta causa jovens não-militantes, que pretendem ainda assim colaborar com este projecto, que é de todos.

Na mesa do plenário, segue a mesma letra e a mesma causa, alojada na experiência do mesmo presidente, Bruno Faustino, empresário local.

A constituição da JSD Fornos de Algodres:


Comissão Política

Presidente

Paulo Jorge Catano Lopes


Vice Presidentes

Pedro Moreira Duarte Carvalho Baptista

Pedro Miguel dos Santos Oliveira


Secretário-Geral

André Rafael Rodrigues Braga


Vogais

Raquel Tejo de Almeida Oliveira

Luís Carlos Ferreira Moreira

Miguel Tejo Almeida de Oliveira

Fernando Carlos da Costa Melo

Gonçalo Emanuel de Paraíso Bento

David José Ferreira Andrade

António Miguel da Costa Tomás


Suplentes

Hugo Filipe de Sousa

João Miguel Pereira Neves

Andreia Filipa Almeida

Sílvio de Campos Melo de Almeida


Mesa do Plenário

Presidente

Bruno António Rodrigues Faustino


Vice Presidente

Edgar de Campos Melo de Almeida


Secretário

Carlos Alberto Clemente Almeida


Suplente

Rafael da Silva Oliveira

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal



A JSD deseja-te um Natal Feliz, repleto de Força, Confiança e Esperança! Juntos resgataremos o Futuro da nossa Geração e construiremos um novo Portugal!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Autarquia de Fornos associou-se ao Dia Mundial da Diabetes

Autarquia de Fornos associou-se ao Dia Mundial da Diabetes

Comemorou-se no passado dia 14 de Novembro o Dia Mundial da Diabetes, numa iniciativa partilhada do Plano Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, ao qual se associou o Município de Fornos de Algodres, tendo iluminado o edifício dos Paços do Município de cor azul na semana de 7 a 14 de Novembro, assim como procedeu à distribuição e divulgação de informação sobre a diabetes.

Pretendeu o Município de Fornos de Algodres alertar os seus munícipes para o aumento galopante, a gravidade e as implicações pessoais, familiares e sociais da diabetes e que constitui uma grande preocupação das populações. Todos os anos se tem celebrado o Dia Mundial da Diabetes no dia 14 de Novembro (data do nascimento de Frederick Banting, principal responsável pela descoberta da insulina), para alertar, informar e implementar medidas concretas e adequadas que impliquem todos os intervenientes no processo em particular as pessoas com diabetes, familiares, grupos e decisores sociais, profissionais da saúde e autarquias. Recorde-se que cada 10 segundos morre uma pessoa com diabetes.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Um Grande Orgulho ser de Fornos de Algodres"

Decorreu no passado domingo em S. Paio - Gouveia, o XI Festival de Sopas da Serra da Estrela. Certame com pregaminhos no actual percurso de festivais gastronómicos. A muita afluência de público, apesar do tempo não ter ajudado, deu ao festival uma projecção que todos os serranos se devem orgulhar.
O desfile etnográfico, que devido ao mau tempo teve que ser transferido para a tenda principal, mostrou a todos quantos se mantiveram até ao final as nossa raízes e tradições que devem ser mantidas e divulgadas. Mas o momento mais esperado era sem dúvida a atribuição dos respectivos prémios do XI Festival de Sopas da Serra da Estrela, e assim, o Grande prémio ou seja a Melhor Sopa do Festival foi atribuído à Sopa de Urtigas à moda da Confraria da Confraria da Urtiga de Fornos de Algodres, também a Associação de Promoção Social Cultural e Desportiva de Fornos de Algodres recebeu o 2º lugar com a sopa de Castanhas enriquecida de S. Martinho na classe Sopa de Castanhas, no escalão de Outro tipos de sopa a canja de galinha Campestra da Associção de Promoção Social Cultural e Desportiva de Fornos de Algodres colocou-se em 1º Lugar, no escalão Profissionais da Restauração o 3º lugar foi para a Sopa Serrana com paladares de Outono do Restaurante Quinta das Courelas. Foi sem dúvida um certame que contemplou Fornos de Algodres com estes prémios de prestígio para a nossa terra.
De realçar a participação da aldeia de Algodres no desfile etnográ fico que mostrou de uma forma simples mas com muita beleza as actividades de antigamente nas nossas aldeias. A Batuta da Alegria com a sua participação levou a este Festival de Sopas a animação esperada. Quando tudo corre bem estamos todos de parabéns.
Melhores Cumprimentos
Álvaro Melo - Mestre de cerimónias
Confraria da Urtiga

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ex - Presidente da República dá razão a Passos Coelho

Mário Soares ex-Presidente da República em entrevista ao Correio da Manhã de 18/09/2010 afirma " é preciso haver cortes e aí acho que o doutor Passos Coelho tem razão ".
Pessoa tão influente no pensamento e decisões dos camaradas do PS, pensamos que o primeiro-ministro, irá fazer mais uma vez "orelhas moucas" a esta intervenção do líder histórico do seu partido. Com a dívida pública a crescer 2,5 milhões à hora ( que eu duvido, assim como muitos economistas da nossa praça ), o primeiro-ministro finge que nada acontece e assobia alegremente para o lado o que nos irá levar em breve a terminarmos nas mãos do FMI (Fundo Monetário Internacional) de quem o economistas Silva Lopes tem nesta altura muito medo como afirmou à poucos dias aos deputados na Assembleia da República dizendo também " Não temos outro remédio senão sofrer, e vamos sofrer".
Mas tudo isto não chega para que o governo português governe com responsabilidade e sentido de Estado. Assistimos todos os dias a ministros que dizem e desdizem o que fizeram, recuam, mentem e já pouco podem inventar.
Algumas afirmações de quem não liga aos numeros que este governo apresenta.
Padre Vírgilio Ardérius, padre da Guarda " A Crise ainda só está a começar ", " Vem aí o desespero o desnorte e a miséria "
Paulo Rangel, eurodeputado, " PS mentiu, em 2009, e a ex-líder foi patriótica ", "Uma pessoa que deixa o país nesta situação é um irresponsável".
Não somos pessimistas, queremos um país forte e uma autarquia apoiada,mas com este desgoverno não deslumbro melhoras, haver vamos.
Por último questiono, e ainda há quem se identifique na nossa terra quem se identifique com este PS.
Álvaro Melo
Vice-Presidente da CPS de Fornos de Algodres

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Comunicado da CPS - JSD Fornos de Algodres

A história da JSD de Fornos de Algodres acompanha desde o inicio a história do nosso partido e, assim, a história da democracia em terras da beira.

Sempre demos voz aos anseios e preocupações dos jovens fornenses, sempre apresentámos propostas e sempre lutámos pelas causas em que acreditamos, e exigimos sempre a representação dos jovens nos órgãos do poder local. O PSD, por seu lado, sempre depositou em nós essa mesma confiança.

A JSD dá voz à nossa geração, somos a maior e a melhor organização política de juventude em Portugal.

Hoje a nossa JSD elegeu uma nova comissão política de secção. Dadas as circunstâncias dos tempos que correm, a responsabilidade é muita, mas a vontade de fazer mais e melhor é ainda maior.

Hoje apresentou-se a sufrágio, uma lista que é única, não só por concorrer sozinha, mas também por ser única nos valores humanos que apresenta.

A lista D – “por uma j De causas”, é encabeçada pelo estudante universitário, Paulo Lopes, que conta na sua direcção com uma equipa totalmente rejuvenescida, reunindo um conjunto de jovens abaixo dos 25 anos, do nosso concelho. Juntam-se também a esta causa jovens não-militantes, que pretendem ainda assim colaborar com este projecto, que é de todos.

Na mesa do plenário, segue a mesma letra e a mesma causa, alojada na experiência do mesmo presidente, Bruno Faustino, empresário local.

O que significa ser então para nós dirigente da JSD e o que nos motiva a pertencer à social-democracia?

- É o facto de podermos participar e intervir activamente e não deixar em mãos alheias as decisões do nosso próprio futuro, pois se ficarmos calados, são os outros que decidem por nós;

- É pensar em novas soluções, ser criativo;

- Dizer o que está bem e identificar o que está mal, ser critico responsável;

- É não falar de cor, mas sim saber do que se fala;

- É ser solidário, amigo, trabalhar em conjunto

Esta nova comissão política de secção preocupa-se com as causas reais que atormentam a nossa sociedade, e deixa de parte todo um folclore, que tem como único objectivo ludibriar e distrair os jovens das verdadeiras preocupações que o nosso país enfrenta. Porque ser da Juventude Social Democrata não é defender, só porque sim, o PSD, ou ter como base o ataque e a critica não sustentada aos adversários; é, antes, fazer política, com base em valores justos e coerentes.

Não esquecemos, nem deixamos que os jovens se esqueçam que Portugal foi governado pelo PS nos últimos 15 anos. Os resultados estão à vista. Mais desemprego, pior educação, piores salários, mais impostos, emigração crescente e uma divida pública que nos comprometerá o futuro durante décadas.

Para este combate pelo futuro da nossa terra e dos nossos jovens, todas as vozes são bem-vindas. Contem Conosco.

A CPS

Fornos de Algodres, 16 de Outubro de 2010