Cambalhota no marcador
Após o reatamento, foi o Fornos de Algodres quem entrou mais acutilante e muito mais determinado a dar a volta ao marcador. Filipe conseguiu o empate, aos 51´, fruto de um lance, que Valério executa um belo cruzamento e já na área o “matador Fornense” a cabecear certeiro, alcançando o empate de dava algumas esperanças. Isso fez com que os fornenses acreditassem que podiam vencer o prélio, alias o único resultado que poderia servir-lhe na luta pela subida.
O sentido de jogo tinha-se alterado, agora era o Fornos que pressionava e comandava, por sua vez era o Anadia que agora sentia grandes dificuldades, pois os lances de ataque eram mais que muitos e tudo estava mais organizado do meio campo para a frente. Aos 74´Salcedas, em lance estudado, acabou por rematar de meia distância e veio a concretizar o golo que colocava a equipa em vantagem.
Era hora de grande alegria nos adeptos que acreditaram que a subida era possível e rumaram à Bairrada para apoiar a sua equipa. Tudo corria de feição, mas aos 78´, num lance polémico, com o árbitro a considerar mal uma bola no braço de Sérgio para grande penalidade, o que originou a um desentendimento entre o juiz e seu auxiliar que não concordava, mas o juiz é soberano decidiu mal e Tiago Borges chamado a converter deu o empate aos locais. Se o Anadia pensava que o Fornos de Algodres tinha deitado a toalha ao chão, enganou-se redondamente. É que a turma de Fornos tomou-se de brios e passou a pressionar ainda mais intensamente o último reduto contrário. As jogadas de ataque e de perigo sucediam-se de forma constante. No entanto, a defesa coesa do Anadia não tinha contemplações em desfazer as jogadas e despachar a bola para longe. Além disso, Manuel Gama evidenciou, nesse período, todos os seus argumentos, fazendo defesas de grande nível, pode-se mesmo dizer que o keeper Gama foi o grande causador de o Fornos não subir de divisão.
No final do encontro, todos os fornenses estavam tristes e com toda a gente a chorar por não ter conseguido subir, mas de qualquer maneira a turma de Nando Pompeu fez história ao alcançar a melhor classificação de sempre na vida do clube. Arbitragem marcada pelo lance da grande penalidade
No final em conversa com o técnico Nando Pompeu, dizia-nos que, “foi uma injustiça tremenda não termos subido de divisão, na primeira parte não estivemos muito bem, mas na segunda demos a volta ao jogo e depois num lance de penalty que para mim não existe, estragaram-nos tudo, podíamos ter feito o golo na recta final, mas o guardião local foi fantástico defendeu de forma extraordinária, é triste entrar no balneário e ver os jogadores a chorar mas tudo fizemos.
Lutámos até ao último segundo, esta equipa merecia subir pela grande entrega.”
Por: António Pacheco
in "nova guarda"
E quem afastou a ADFA da 3.º Divisão e quem sabe até terminar com o futebol em Fornos. Queres que dê a resposta?
ResponderEliminarSr. Anónimo, deve estar a referir-se ao seu camarada presidente da ADFA.
ResponderEliminarMais grave que ficar fora da 2ª ou 3ª divisão é deixar dívidas por todo o lado...
Começar o ano com mais de 20 mil euros na conta e acabar com 15 mil de dívidas é lamentável...
A ADFA não merecia este serviço. Teria sido melhor acabar no ano passado. Pelo menos acabava com dignidade.
Mas enfim, em Fornos, tudo aquilo onde os camaradas metem o dedo dá nisto...