sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Ex - Presidente da República dá razão a Passos Coelho
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Comunicado da CPS - JSD Fornos de Algodres
A história da JSD de Fornos de Algodres acompanha desde o inicio a história do nosso partido e, assim, a história da democracia em terras da beira.
Sempre demos voz aos anseios e preocupações dos jovens fornenses, sempre apresentámos propostas e sempre lutámos pelas causas em que acreditamos, e exigimos sempre a representação dos jovens nos órgãos do poder local. O PSD, por seu lado, sempre depositou em nós essa mesma confiança.
A JSD dá voz à nossa geração, somos a maior e a melhor organização política de juventude em Portugal.
Hoje a nossa JSD elegeu uma nova comissão política de secção. Dadas as circunstâncias dos tempos que correm, a responsabilidade é muita, mas a vontade de fazer mais e melhor é ainda maior.
Hoje apresentou-se a sufrágio, uma lista que é única, não só por concorrer sozinha, mas também por ser única nos valores humanos que apresenta.
A lista D – “por uma j De causas”, é encabeçada pelo estudante universitário, Paulo Lopes, que conta na sua direcção com uma equipa totalmente rejuvenescida, reunindo um conjunto de jovens abaixo dos 25 anos, do nosso concelho. Juntam-se também a esta causa jovens não-militantes, que pretendem ainda assim colaborar com este projecto, que é de todos.
Na mesa do plenário, segue a mesma letra e a mesma causa, alojada na experiência do mesmo presidente, Bruno Faustino, empresário local.
O que significa ser então para nós dirigente da JSD e o que nos motiva a pertencer à social-democracia?
- É o facto de podermos participar e intervir activamente e não deixar em mãos alheias as decisões do nosso próprio futuro, pois se ficarmos calados, são os outros que decidem por nós;
- É pensar em novas soluções, ser criativo;
- Dizer o que está bem e identificar o que está mal, ser critico responsável;
- É não falar de cor, mas sim saber do que se fala;
- É ser solidário, amigo, trabalhar em conjunto
Esta nova comissão política de secção preocupa-se com as causas reais que atormentam a nossa sociedade, e deixa de parte todo um folclore, que tem como único objectivo ludibriar e distrair os jovens das verdadeiras preocupações que o nosso país enfrenta. Porque ser da Juventude Social Democrata não é defender, só porque sim, o PSD, ou ter como base o ataque e a critica não sustentada aos adversários; é, antes, fazer política, com base em valores justos e coerentes.
Não esquecemos, nem deixamos que os jovens se esqueçam que Portugal foi governado pelo PS nos últimos 15 anos. Os resultados estão à vista. Mais desemprego, pior educação, piores salários, mais impostos, emigração crescente e uma divida pública que nos comprometerá o futuro durante décadas.
Para este combate pelo futuro da nossa terra e dos nossos jovens, todas as vozes são bem-vindas. Contem Conosco.
Fornos de Algodres, 16 de Outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Orçamento de Estado para 2011 – o resultado das políticas socialistas
Depois de algumas trapalhadas, falta de cumprimento de prazos e falta de respeito pela Assembleia da República, foi, na passada sexta-feira, apresentado o orçamento de estado.
Todos nos recordamos, aquando da apresentação da proposta de revisão constitucional pelo PSD, de ouvir o PS a tocar os sinos a rebate em suposta defesa do estado social. A verdade é que na passada sexta-feira apresentou o orçamento de estado que o destrói.
Durante 15 anos de governos socialistas, vivemos a gastar à tripa forra. Valeu tudo. Desde criação de subsídios de toda a ordem, proliferação de fundações a beberem directamente do orçamento de estado, SCUTS, boys e mais boys, estádios, até um subsídio aos produtos petrolíferos de forma a não se reflectir no preço dos combustíveis o aumento verificado nos mercados, enfim, um descontrolo da despesa sem par. E o governo Sócrates, neste campo, foi uma catástrofe para o país. Após sucessivos avisos do PSD sobre o rumo que as finanças públicas estavam a tomar, o Primeiro-ministro foi prometendo tudo (começou logo por 150 mil novos empregos) e fazendo de conta que tudo estava bem (lembram-se quantas vezes foi proclamado o fim da crise? E o aumento dos funcionário públicos em véspera de eleições?). Só há duas razões para se fazerem promessas impossíveis de cumprir: ou o desconhecimento da realidade ou, mais grave, com o único objectivo de ganhar eleições, custe o que custar. Por uma ou por outra, a conclusão é a mesma: o Primeiro-ministro não é de confiança, e não admira que o presidente do PSD se recuse a discutir com ele, sem a presença de testemunhas.
O orçamento para 2011 é, essencialmente, um orçamento feito com as premissas que o governo negou enquanto pôde. Mas a verdade é como o azeite; vem sempre ao de cima. E a verdade é que o PSD tinha razão. Foi responsável e falou verdade aos portugueses, relegando para segundo plano os reflexos negativos que isso poderia ter (e teve) nos resultados eleitorais.
É triste que o PS venha agora desculpar-se com a crise internacional. Se a crise é internacional, como é que se explica que Portugal vá ter nos próximos 5 anos, segundo o FMI, o 3º pior desempenho económico do mundo!? Além disso, não houve um único ano dos governos Sócrates em que Portugal tenha crescido acima da média da zona Euro; estivemos sempre a divergir!
Mas o mais grave é que estas medidas, um sangrento massacre fiscal que espreme por completo a classe média, não vão ser suficientes para equilibrar as contas públicas. Já todos os analistas perceberam que o governo faz, neste orçamento, previsões de crescimento económico que não se verificarão e estima uma receita fiscal que não vai ter. Ou seja, cá estaremos daqui a alguns meses a discutir mais um pacote de medidas de extermínio da economia do país. Quais serão os impostos a aumentar e os cortes a efectuar desta vez?
Esperamos que todos estes sacrifícios impostos aos portugueses pelo governo socialista tenham servido, pelo menos, para tirar uma importante lição: eleger um partido e um Primeiro-ministro que governam com o único objectivo de manter a popularidade nas sondagens, virados para si mesmos e para a auto sustentação do seu próprio aparelho, sem qualquer preocupação com o futuro colectivo de Portugal, custa caro, muito caro.
Da parte da JSD, continuaremos empenhados em construir, no seio do PSD mas a partir dos anseios da sociedade civil, uma alternativa melhor para os portugueses. Assim eles o queiram.
Guarda, 17 de Outubro de 2010
Portugal "já não é independente” porque está submetido aos credores externos, diz Henrique Neto
O empresário e ex-deputado socialista Henrique Neto afirma que "Portugal deixou de ser independente" porque faz aquilo que os credores externos pretendem, mas considera um "descalabro" a eventualidade de chumbo do Orçamento de Estado para 2011.
"Com o endividamento (externo) que temos comprometemos, além do mais, a independência nacional. Nós hoje não somos independentes", sustentou o empresário, que chegou a ser porta-voz para a Economia durante os Estados Gerais de António Guterres.
Ao ter de se fazer "praticamente" o que os credores externos querem, que são "soluções fáceis e rápidas para se reduzir o défice", o Executivo optou pelo "aumento de impostos" e das receitas.
É "um aumento de impostos de forma indiscriminada e pouco compatível até com o Partido Socialista, na medida, como já foi demonstrado, [as taxas] crescem mais para as classes mais pobres, em termos relativos", afirma.
O empresário admite ter recebido com "tristeza" a proposta de o Orçamento de Estado de 2011 e lembrou os avisos feitos por vários sectores da sociedade, exigindo uma "reforma e um novo pensamento" da economia portuguesa.
"O orçamento era previsivelmente mau" porque "não responde ao essencial dos problemas da economia" e aumenta os "sacrifícios" da classe média, funcionando apenas como um instrumento financeiro, considera Henrique neto.
Para o responsável o Governo "não sabe ou porta-se como se não soubesse o que fazer" e não tem tornado as contas "transparentes". "Daí que este seja um orçamento financeiro, apenas trata dos problemas do défice, e sobre a Economia é completamente omisso", nota.
Para o futuro, Henrique Neto prevê dificuldades na execução das restantes medidas orçamentais, além do simples aumento dos impostos, pelo que admite novos cortes nos próximos anos.
"O próprio primeiro-ministro na última Comissão Política do Partido Socialista disse que a Administração Pública era a base do apoio político" do partido e, por isso mesmo, extinguir empresas públicas era "acabar com milhares de postos de trabalho" de quem elegeu o Executivo, acrescentou.
O ex-dirigente refere que, ao nível das Finanças, "é evidente" que não se deveria ter continuado com o endividamento e o "regabofe dos gastos do Estado, que tem sido a marca actual" do Governo.
O responsável acredita que o Orçamento será aprovado e que a algazarra sobre o assunto "desvia a atenção do essencial". "Não aprovar o orçamento seria um descalabro, o PSD, o Presidente da República e todos têm consciência disso".
2010-10-18 16:13
Oje/Lusa
sábado, 16 de outubro de 2010
O Serviço Nacional de Saúde – pelo fim do estado social as lágrimas de crocodilo do PS (e da JS)
Após a inserção pelo PSD do tema da revisão constitucional no debate político, logo surgiu o PS (e a JS, como sempre, por arrasto) a tentar cavalgar mais uma hipótese de desviar a atenção das pessoas dos “sucessos” da governação PS. E o pior, embora não seja novidade, é que o fazem com uma tremenda desonestidade política e com uma desavergonhada incoerência.
Entre tantas propostas apresentadas pelo PSD (sim, o PSD apresenta propostas sérias quando é oposição, por muito estranho que isto soe aos socialistas), o PS escolheu canalizar o debate público na pretensa defesa do estado social como se fosse o PS a querer defendê-lo e o PSD, qual “bando de malfeitores”, a querer eliminá-lo.
A verdade é que o PSD não recebe do PS lições sobre defesa do estado social. Foi em governos PSD – recordem os governos de Sá Carneiro e Cavaco Silva – que os direitos sociais dos portugueses conheceram grandes desenvolvimentos: a criação de uma classe média com rendimentos mais adequados, a melhoria da qualidade de vida, o 13º mês para os reformados, já para não falar na responsabilidade no equilíbrio das contas públicas e nos efeitos a médio prazo que isso tem na sustentabilidade destas e outras obrigações do estado.
Aquilo que o PSD defende é, em primeiro lugar, a protecção de quem tem realmente e comprovadamente de ser protegido, racionalizando os subsídios e estimulando o trabalho e a geração de riqueza; em segundo lugar, que quem tem rendimentos mais elevados, possa pagar alguns serviços públicos, de forma a tornar possível a sua gratuitidade para os que não podem, de facto pagar, ou será mais justo o actual estado de coisas em que toda a gente, independentemente do seu rendimento, pague a mesma taxa moderadora (até nas taxas moderadoras pagas nas cirurgias e internamentos criadas pelo governo do PS); em terceiro lugar, o PSD defende que cada cidadão tenha a liberdade de escolher quais os serviços de saúde ou educação de que queira usufruir, e não tenha de ser o estado a dizer-lhe o que fazer sob ameaça de perder o seu apoio.
O projecto de revisão constitucional do PSD diz, de forma a não deixar quaisquer dúvidas – embora os socialistas propositadamente o omitam – que, quanto à educação e à saúde, não
pode “em caso algum, o acesso ser recusado por insuficiência de meios económicos”.
No actual sistema, a gratuitidade é ilusória. Na verdade, no total de despesas no consumo das famílias Portuguesas, em média, 8% é destinado a saúde, a taxa mais alta da Europa. Então, se o Serviço Nacional de Saúde é Gratuito ou tendencialmente gratuito porque são os Portugueses os que mais dinheiro gastam em saúde? E, se a preocupação do PS e da JS é tão genuína, porque são eles a aumentarem de forma insuportável o custo dos medicamentos, fazendo o maior corte nas comparticipações dos medicamentos de que há memória? Ao actual Governo aplica-se bem o dito popular “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço…”.
Os socialistas, em vez de defenderem o estado social apenas da boca para fora, deveriam começar por: não escorraçar os estudantes desfavorecidos do ensino superior (ainda ninguém sabe se vai ter bolsa para o ano lectivo que já começou!) cortando nos apoios sociais; fazer alguma coisa contra o desemprego jovem (que atinge o número recorde de 22,2% entre os jovens com menos de 25 anos); não cativar 20% das transferências para o ensino superior depois de assinar um contrato de confiança com as instituições, etc, etc, etc…
O PSD defende que bens sociais tão importantes como a Educação e a Saúde sejam universais e gerais. O Estado deve garantir a todos os Portugueses o acesso a uma saúde e a um ensino de qualidade. Esses serviços poderão pertencer à rede estatal, social, cooperativa ou privada, mas serão sempre inseridas numa rede de serviço público. Nesta rede, os cidadãos terão liberdade de escolher o serviço que melhor se adapta às suas necessidades ou especificidades.